Uma aula sobre o novo Stock, por Bruno Baptista
DivulgaçãoO próximo domingo (26) marca o início de uma nova era para a Stock Car. Está de volta a rivalidade entre montadoras – Chevrolet e Toyota – e os carros se tornam bem mais próximos dos modelos oferecidos nas concessionárias. Por outro lado, mantêm a base mecânica das últimas temporadas. Mas o que permanece e o que muda, e como fica o comportamento de pista dos novos Cruze e Corolla? Ninguém melhor do que um vencedor de provas na categoria para explicar. Bruno Baptista, que disputará o campeonato pela RCM (com o sedã japonês) dá uma verdadeira aula sobre o tema.
“O chassi foi encurtado em 6 cm para encaixar a carroceria, o que reduziu a distância entre eixos de 2,80 m do Stock antigo para 2,74 m do meu Toyota. O novo aerofólio traseiro ficou 10 cm mais estreito e, a partir deste campeonato, os carros terão de respeitar uma altura mínima do solo de 6 cm. Antes a medida era livre. Isso porque o assoalho também mudou. Saíram as chapas de fibra de carbono com elementos e extratores aerodinâmicos, entraram as de metal e madeira, totalmente planas”.
O novo Stock é 15 centímetros mais curto que o antecessor e 1,5 cm mais alto, o que altera a distribuição de peso, além da pressão aerodinâmica, como explica Baptista, que gostou do pacote. “Como ficou propositadamente com menor carga aerodinâmica (downforce), em relação ao da temporada passada, a sua pilotagem ficou mais arisca. Ou seja, certamente vai dar mais trabalho para os pilotos e a própria equipe para se encontrar a melhor aerodinâmica possível entre as retas e curvas de qualquer circuito”.
Motorização
A célula de sobrevivência; estrutura do cockpit, rodas e pneus estão entre os elementos herdados da geração anterior, desenvolvida pela Giaffone Racing. Sob o capô, um V8 6.8 movido a etanol movido com 460 cv de potência e torque de 61,2 kgfm em utilização normal e até 550 cv e torque de 71,4 kgfm com o “push to pass”.
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