Caravana do Rally Dakar começa a chegar à Arábia Saudita
marian ChytkaA caravana que participará da edição 2021 do maior rally do mundo começa a chegar à Arábia Saudita, em meio a uma série de protocolos de segurança. Depois do temor de que a suspensão de voos para o país impedisse a realização do Dakar, Jeddah já recebe pilotos, navegadores, mecânicos e demais integrantes dos times de apoio. Todos obrigados a permanecer numa quarentena de dois dias nos respectivos hotéis, à espera do resultado negativo nos testes de Covid-19 que permita a entrada na estrutura da prova. Semelhante à adotada no Brasil pelo Sertões com o conceito de ‘bolhas’.
Campeão entre os UTVs em 2018, Reinaldo Varela ganhou da equipe Monster Energy Can-Am/South Racing um manual de 56 páginas com orientações para ele e o navegador Maykel Justo. Além dos aspectos referentes ao Maverick X3 da dupla, indicações sobre como proceder numa edição diferente por conta da pandemia. Uma das recomendações é a atenção total aos grupos de whatsapp em que serão repassadas as informações oficiais da prova, com possíveis mudanças ditadas pelas condições atípicas.
Além de Varela e Justo, outros cinco brasileiros disputarão o 43º Dakar: Guilherme Spinelli/Youssef Haddad, com um Mini JCW 4×4 da X-Raid, e Marcelo Gastaldi/Lourival Roldan, com um Buggy Century V8. Gustavo Gugelmin será navegador de Austin Jones em outro Maverick X3 da Monster Energy Can-Am. O português radicado no Brasil Nuno Fojo integra a tripulação do caminhão de assistência da Polaris (UTV).
Mudança forçada
A Covid-19 provocou uma mudança forçada na composição da dupla de um dos buggies Hunter da Bahrain Raid Extreme (BRX). O espanhol Nani Roma terá como navegador Alex Wincocq, em substituição a Daniel Oliveras. O também espanhol teve a doença e, embora recuperado, haveria o risco de um novo resultado positivo (ou inconclusivo) já na Arábia.
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