O que já se especulava nos bastidores foi confirmado oficialmente nesta quinta-feira (3). A organização da NTT Indycar Series (Fórmula Indy) decidiu adiar para 2024 a troca dos motores atuais V6 2.2 biturbo pelos V6 2.4 biturbo híbridos. Uma medida tomada em conjunto com os fornecedores atuais (Honda e Chevrolet) e que proporciona mais tempo para a chegada de uma terceira marca, como é o desejo da categoria.
De acordo com o presidente da categoria, Jay Frye, dificuldades globais de fornecimento para os componentes do sistema híbrido justificaram a decisão. Segundo ele, o desenvolvimento dos propulsores – baseados nos atuais, com a cilindrada aumentada –; segue em estágio avançado. Tanto assim que os primeiros testes de pista estão previstos para o fim do mês, em Sebring. Ainda sem a ajuda da energia recuperada e armazenada em baterias.
“Precisávamos de uma solução imediata pensando em 2023 e, diante dos problemas logísticos e da falta de alguns materiais, preferimos manter os motores atuais por mais um ano”, disse o dirigente.
Chassi
O anúncio pode provocar uma mudança nos planos para o desenvolvimento do novo chassi. Algumas equipes mostraram preocupação por ter de adaptar a nova unidade de potência aos atuais Dallara DW12/DW18 por apenas um ou dois anos antes da troca. É grande a possibilidade de a categoria alterar agora todo o pacote técnico de uma só vez, o que diminuiria os custos para os times.
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