A Fórmula E volta à África pela primeira vez desde que ganhou status de Mundial FIA para a décima corrida da temporada. No próximo sábado, a categoria elétrica de monopostos acelera nas ruas de Marrakesh, no Marrocos. O traçado é o do Circuito Moulay El Hassan (que já recebeu o Mundial de Turismo), com 2.971m de extensão e 12 curvas, além de três retas. E alguns pontos complicados, como a chicane (curvas 4/5), normalmente palco de acidentes.
Os dois representantes brasileiros na competição conhecem bem a pista marroquina. Lucas di Grassi (RoKit Venturi) é o atual recordista e esteve nas quatro primeiras edições do E-Prix, com um quinto lugar em 2016 como melhor resultado. Já Sérgio Sette Câmara (Dragon Penske Autosport) fez sua estreia na Fórmula E justamente em Marrakesh. Participou do treino coletivo para estreantes, em 2020, e terminou com o segundo lugar, o que abriu a chance para, no fim do mesmo ano, ganhar um posto de titular.
O português Antonio Felix da Costa (DS Techeetah) é o vencedor mais recente da prova, há dois anos, rumo ao título daquela temporada. A liderança do campeonato está com o belga Stoffel Vandoorne (Mercedes EQ), com 121 pontos, cinco a mais que Jean-Eric Vergne (DS Techeetah). Di Grassi aparece em nono, com 55.
Depois de uma primeira sessão livre na sexta, os carros ganham a pista na madrugada de sábado (pelo horário de Brasília) para o segundo treino livre. A qualificação está marcada para as 5h30. E a largada do E-Prix acontece às 13h, com transmissão pela TV Cultura e SporTV 3.
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