Luto no automobilismo internacional. Morreu neste domingo aos 73 anos Patrick Tambay, em consequência do Mal de Parkinson. O francês foi um dos destaques de uma geração de compatriotas que brilhou nas pistas nos anos 1970 e 1980 – um esquadrão que também contava com Didier Pironi, Jean-Pierre Jabouille, René Arnoux, Jacques Laffitte, Patrick Depailler e Jean-Pierre Jarier. Disputou 114 GPs na Fórmula 1, com cinco poles e duas vitórias, além do quarto lugar na temporada 1983, com a Renault.
Daniel Patrick Charles Maurice Nasri Tambay começou no esporte como esquiador, antes de se interessar pelo automobilismo. Depois de bons resultados na F-1, teve a primeira chance na F-1 no GP da França de 1977 e terminou o ano com a Theodore. Fez duas temporadas pela McLaren para, em 1980, se dedicar exclusivamente à Can-Am pelo time de Carl Haas – conquistou o bicampeonato na série norte-americana.
Em 1981, começou o ano pela Theodore, para defender também a Ligier e anunciar sua despedida do circo. Com a morte de Gilles Villeneuve (Bélgica’1982), foi o nome lembrado pela Ferrari para substituir o canadense – um pedido do amigo Pironi, o outro piloto da Scuderia, o fez voltar à F1. Com o primeiro pódio em Monza e a primeira vitória em Hockenheim. Em 1983, seguiu como ferrarista e venceu em Imola – nas duas temporadas, o time de Maranello foi campeã de Construtores. Fez dois anos com a Renault e, em 1986, disputou sua última temporada na categoria com a Lola Haas (do mesmo Carl Haas).
Tambay também disputou provas de endurance – quarto nas 24h de Le Mans de 1989 com a Jaguar –; e passou a se dedicar aos rallies africanos. Liderou o projeto da Lada, desenvolvido pela Oreca, com dois pódios.
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