Sexta de Ferrari na frente e Drugovich na pista em Monza

Sexta-feira de treinos livres para o GP da Itália, 14ª prova do Mundial de Fórmula 1 2023, com Ferrari na frente em Monza. O aniversariante Carlos Sainz foi o mais rápido no FP2 de pneus macios (C5), com a volta em 1min21s355, apenas 19 milésimos de segundo à frente da McLaren de Lando Norris.

O dia foi marcado por uma programação diferente das equipes, que contam com 11 jogos de pneus para o fim de semana, dois a menos que o habitual. A chamada alocação alternativa (ATA, na sigla em inglês) já que, na qualificação deste sábado, será necessário usar um composto diferente para cada fase.

Com isso, o FP1 foi, mais do que nunca, de longas sequências de voltas e menos tempo na pista que o normal. Max Verstappen, com o C3 (duro) não teve dificuldade para marcar 1min22s657, um décimo à frente de Sainz.

Felipe Drugovich andou nos primeiros 60 minutos de trabalho, com a Aston Martin AMR 23 de Lance Stroll. O paranaense contou com os pneus médios (C4) e, na melhor de suas 23 voltas, registrou 1min24s140, ou 1s483 acima do tempo do holandês da Red Bull.

Escapada de Perez

Mais tarde, o que se viu na pista foi algo parecido com o que aconteceu nos qualis da F-2 e da F-3: uma guerra de posicionamento na tentativa de aproveitar o vácuo, com alguns sustos na aproximação na Parabolica. Na mesma curva (rebatizada Michele Alboreto), Sergio Perez (Red Bull) perdeu o ponto de freada; foi parar na área de escape e provocou uma bandeira vermelha, com pouco mais de quatro minutos restando na retomada do treino.

Num traçado em que os pacotes aerodinâmicos têm configuração de baixo downforce, bom desempenho das McLaren (Oscar Piastri ficou com o quarto tempo) e da Williams nas mãos de Alex Albon. A sexta foi discreta para as Mercedes e Alpine. Stroll não conseguiu completar sequer uma volta no FP2 – um problema na alimentação de combustível o tirou do treino.

Massa

Felipe Massa, embaixador da F-1, não pôde estar presente em Monza como previsto. Uma solicitação da própria categoria, diante da ação movida pelo brasileiro para tentar anular o GP de Cingapura de 2008 (o da batida premeditada de Nelsinho Piquet para favorecer Fernando Alonso) e, assim, ficar com o título mundial daquele ano. Os organizadores do GP da Itália ainda retiraram das tribunas a faixa de um Ferrari Club (agremiação de torcedores do time do Cavallino) que chamava Massa de campeão.

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