No Brasileiro de Kart, Hélio Castroneves fala de 2023 e dos planos para o ano que vem
O sobrenome Castroneves na lista de inscritos da categoria Novatos do Grupo 2 do Brasileiro de Kart, em Vespasiano (MG), não é coincidência. Eduardo, ou Dudes, é sobrinho de Hélio Castroneves. O tio, aliás, fez questão de acompanhar seu desempenho na pista – uma promissora oitava posição. E falou ao Racemotor sobre uma temporada marcante, sua última em tempo integral na Fórmula Indy, mas que também valeu as vitórias nas 24h de Daytona e na Petit Le Mans, com o Acura ARX-06 #60 da Meyer Shank Racing. Equipe da qual Helinho se tornou sócio minoritário.
“Foi um ano muito especial, na Endurance foi sentar no carro e os resultados vieram. Na Indy nós sabíamos que havia muito a evoluir e, nas 500 Milhas, faltou velocidade. Mantivemos a parceria técnica com a Andretti mas eles também não conseguiram andar como esperavam. E para 2024 teremos novos engenheiros e um trabalho forte para crescer”, disse o agora dono da MSR. Que terá Felix Rosenqvist e Tom Blomqvist como titulares nos dois Dallara Honda, e o paulista de Ribeirão Preto na retaguarda.
Castroneves falou ainda dos planos para o ano que vem. Confirmadas, por enquanto, a participação nas 500 Milhas de Indianápolis, em busca de se tornar o primeiro a vencer cinco vezes; e na série SRX, de Tony Stewart. De uma vitória nela em 2022, aliás, surgiu uma aposta para conseguir um carro para disputar as 500 Milhas de Daytona e estrear na Nascar. Em 2023, os planos não se concretizaram, mas não saíram do radar.
“Não parei, de modo algum. E vem coisa boa por aí – por enquanto nada fechado oficialmente. É uma pena que a Shank não faça a IMSA GTP, gostaria muito de correr a temporada toda, mas vamos voltar mais adiante. Agora estou quase como o Jimmie Johnson, posso pensar em escolher as oportunidades para me divertir”.
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