Alfa Romeo C43: finalmente um carro novo na F-1
Foi preciso esperar até o quarto evento de apresentação de um time do Mundial de F-1 para finalmente ver um carro que estará na pista na temporada 2023. Mérito da Alfa Romeo (Sauber), com o C43 Ferrari, que será novamente pilotado por Valtteri Bottas e Guanyu Zhou.
O modelo que marca o último ano de parceria entre a fabricante de automóveis italiana e a equipe suíça foi revelado nesta terça-feira (7). Mais uma vez ele é fruto do trabalho coordenado pelo diretor-técnico Jan Monchaux e traz novidades visíveis em relação ao C42. A carenagem do motor está mais extensa, enquanto a barbatana sobre ela diminui de tamanho.
As entradas de ar dos sidepods (laterais) também estão menores, assim como a extensão dessa parte do carro – termina mais à frente. Seguindo a escola de times como a McLaren, a escuderia de Hinwil alargou a carenagem do motor na zona da saída dos escapamentos. O que, com a forma dos sidepods nessa região, cria uma canalização para o ar chegar à zona do difusor. As ‘brânquias de tubarão’ usadas para refrigerar o conjunto estão menores nas laterais, mas agora aparecem também na carenagem do motor.
Mesmo com as regras mais rigorosas para a resistência do arco de proteção sobre a cabeça do piloto – justamente por causa da capotagem, de Zhou em Silverstone que destruiu essa parte do chassi –; a Alfa mantém as entradas superiores de ar bipartidas. E retoma uma solução técnica comum da Sauber – agora as tomadas de ar para o motor à combustão e o sistema híbrido estão novamente separadas.
Um ponto que chama a atenção são as extremidades laterais do assoalho, recortadas em dentes com pequenos perfis aerodinâmicos.
O que também muda é a decoração. O vermelho tradicional da Alfa Romeo agora está combinado ao preto da Stake, novo title sponsor do time.
Confiabilidade
“O carro é logicamente uma evolução do C42, mas mudamos onde era preciso melhorar. A expectativa é de sermos mais rápidos e também mais confiáveis, já que essa foi uma de nossas principais preocupações”, explicou Monchaux.
Siga o Racemotor no: