Alvaro Bautista deixa a Honda e volta à Ducati para o Mundial de Superbike 2022
A dança das cadeiras para o Mundial de Superbike (WSBK) 2022 chegou com força. E com surpresas. Primeiro foi a saída de Scott Redding do Team Aruba.it/Ducati, depois de apenas duas temporadas. Vice-campeão de 2020 e atual terceiro, o britânico deixa a equipe oficial da fábrica italiana para defender a BMW ao lado de Michael van der Mark. A marca alemã quer se transformar em candidata ao título com a nova S1000RR e, para isso, trouxe o ex-MotoGP para a vaga do veterano Tom Sykes.
A mexida provocou outra, igualmente surpreendente. Alvaro Bautista resolveu jogar a toalha no programa oficial da Honda e está de volta à Ducati. No caminho inverso ao que fez após o vice de 2019 – saiu da esquadra vermelha e deu lugar a Redding. O projeto do HRC de vencer constantemente e lutar pelo campeonato com a CBR1000RR-R não decolou como a marca japonesa esperava. Mais do que isso, os resultados desta temporada não evoluíram em relação à passada. Bautista é apenas o 11º na classificação, sem sequer ir ao pódio.
Em sua primeira temporada no WSBK e no time Ducati, o espanhol de Talavera de la Reina teve um início espetacular, com direito a 16 vitórias. Não conseguiu, no entanto, resistir à ofensiva de Jonathan Rea (Kawasaki ZX10-RR/KRT) na segunda metade do ano. Vai reencontrar, na Panigale V4R, uma moto mais do que conhecida.
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