Bautista e Ducati conquistam Mundial de Superbike

Festa da Ducati também no Mundial de Superbike (WSBK). Depois de comemorar a vitória de Pecco Bagnaia na MotoGP, a fabricante italiana coroa uma temporada espetacular com o título no campeonato para as motos derivadas de série. No domingo da penúltima etapa da competição, em Mandalika (Indonésia), Alvaro Bautista fez o necessário para assegurar sua conquista inédita e a primeira da marca desde 2011.

Com a Panigale V4R #19 do Team Aruba.it Ducati, o espanhol completou a Superpole Race em quarto lugar. A vitória ficou com o campeão de 2021 Toprak Razgatlioglu (Yamaha YZF R1 / Pata Yamaha with Brixx), seguido por Jonathan Rea (Kawasaki ZX10-RR / KRT) e por Andrea Locatelli (Yamaha YZF R1 / Pata Yamaha with Brixx).

Mais tarde, Bautista não quis repetir a estratégia da véspera (marcou Toprak cruzando em segundo, sem atacar o turco). Depois de largar em terceiro, se aproveitou de uma escorregada do hexacampeão para superá-lo na volta 10. E partiu ao encalço do piloto da Yamaha. O espanhol e Toprak trocaram de posição várias vezes, até que o atual dono do #1 conseguiu abrir uma ligeira vantagem. Nada que estragasse a comemoração vermelha na pista asiática.

“Conseguimos. Depois de dois anos difíceis, muitas pessoas aqui confiaram em mim, como Claudio (Domenicali, CEO da Ducati) e Gigi (Dall’Igna, diretor de competições). Tive a chance de tentar de novo depois de minha passagem em 2019, e procurei ser o melhor piloto possível. Me empenhei muito. E venci adversários como Toprak e Jonathan, dois pilotos espetaculares. Agora é o momento de festejar o que conquistamos”, comemorou o novo campeão.

Melhor do mundo nas 125cc (hoje Moto3) em 2006, Bautista chegou ao WSBK há três anos justamente no time oficial Ducati. Foi vice-campeão daquele ano (para Rea) depois de um começo impressionante e aceitou o convite da Honda para liderar o time HRC com a nova CBR1000RR-R. As duas temporadas com a moto japonesa renderam pouco e a saída de Scott Redding para a BMW trouxe a chance do retorno. Em 33 largadas este ano, foram 14 vitórias e mais 11 pódios. Números que podem ser aumentados no próximo fim de semana, em Phillip Island (Austrália).

Mundial de Superbike

11ª etapa: Mandalika (INA)

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