BMW volta ao Mundial de Superbikes com moto nova. E Honda muda de time
Depois de apostar no envolvimento direto de seus importadores e ser representada, nos últimos anos, por equipes particulares, sem grande investimento da fábrica, a BMW volta ao Mundial de Superbikes representada oficialmente, com moto nova e um campeão mundial no time. O Salão de Milão (EICMA) foi o palco para o anúncio do acordo da casa alemã com a Shaun Muir Racing, que atualmente alinha duas Aprilia RSV 1000 V4 sob a bandeira do Team Milwaukee Tools.
A escuderia inglesa, que já havia sido parceira da BMW, contará com duas novas S 1000 RR – a terceira geração da superesportiva está sendo mostrada pela primeira vez na exposição italiana, mais leve e potente. E o principal encarregado de brigar por vitórias é Tom Sykes, que em setembro confirmou o fim de seu ciclo como piloto da Kawasaki. O campeão mundial de 2013 sabe que terá um desafio e tanto com o novo equipamento, mas pretende voltar a dar trabalho ao ex-companheiro de equipe Jonathan Rea. “Não vejo a hora de começar a pré-temporada para ter meu primeiro contato com a moto e começar uma nova aventura”, destacou o britânico de 33 anos. Seu companheiro será o alemão Markus Reiterberger, ex-piloto do time Althea BMW e campeão europeu de Superstock deste ano, sempre com uma moto alemã.
Já a Honda leva o suporte do HRC e suas CBR 1000 RR Fireblade para o Team Althea, sediado na Itália, com direito a colaboração com a lendária empresa de preparações Moriwaki. O inglês Leon Camier, este ano na Ten Kate Honda, segue representando a montadora japonesa, mas terá agora como parceiro o nipônico Ryuichi Kiyonari, que retorna à competição.