Bottas na Mercedes e Ocon na Renault. Dança das cadeiras da F-1 esquenta em Spa
O que seria apenas um dia de preparação e entrevistas na volta da Fórmula 1 ganhou ares de furacão no mercado de pilotos. Em questão de minutos, dois cockpits tiveram confirmados os donos para a temporada de 2020. Como a rede de especulações do paddock já previa, Esteban Ocon foi ‘emprestado’ pela Mercedes à Renault, e será o companheiro de Daniel Ricciardo no ano que vem. O que explica a confirmação de Valtteri Bottas por mais um ano na Mercedes.
Para Ocon, trata-se de um retorno. Parte do programa de jovens pilotos da Gravity Management, dona da Lotus (que se transformaria na Renault), ele foi piloto de testes do time em 2016. Por Manor e Force India, disputou 50 GPs entre 2016 e 2018, somando 136 pontos. Sem espaço na Racing Point, se limitou à função de reserva na Mercedes – hoje é piloto da casa da estrela.
“Eu cresci neste time e sempre estive ligado a ele, sou eternamente grato pelo que fizeram por mim. Fico feliz que uma escuderia com grandes ambições na categoria tenha proporcionado essa oportunidade. Quero colaborar para que a equipe cresça”, afirmou o piloto de 22 anos.
Bottas, por sua vez, permanecerá pelo terceiro ano seguido no time campeão mundial. Toto Wolff se mostrou satisfeito com o desempenho do finlandês, especialmente no começo da temporada. Vencedor na Austrália com sobras, ele voltou ao alto do pódio no Azerbaijão. E, se não conseguiu confirmar o status de rival de Lewis Hamilton, mantém a vice-liderança, ajudando o time de Brackley a se aproximar de mais uma conquista nos Construtores.
Hulkenberg
No jogo de xadrez revelado nesta quinta, a peça sem lugar é a de Nico Hulkenberg. Que, como os rumores do paddock sugerem de forma insistente, tem destino certo. O alemão estaria a caminho da Haas, para ocupar o lugar de Romain Grosjean.
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