Collet e Petecof: encontro de promessas nos boxes de Interlagos

Eles são os dois integrantes brasileiros dos programas de talentos de equipes da Fórmula 1. E não poderiam faltar na visita do circo a Interlagos. Ainda que um deles tenha chegado na manhã desta sexta-feira de Monza, onde fez testes para a próxima temporada. Caio Collet e Gianluca Petecof já sabem o que farão em 2020 e aproveitaram para conversar no paddock. Ao Racemotor, fizeram um balanço do ano e falaram dos próximos desafios.

Collet, que treinava na Itália, segue na Eurocup de F-Renault, desta vez em busca do título. Em seu primeiro ano, o campeão francês de F-4 em 2017 garantiu o troféu de melhor estreante e a quinta posição geral. Ele seguirá no time R-Ace, campeão com o australiano Oscar Piastri.

“É uma situação diferente, pois estarei acostumado ao carro, aos circuitos em que não tinha andado e em busca de resultados ainda melhores. Vamos trabalhar forte para lutar pelo título”, explica o paulista da Renault Sport Academy.

Mesmo time, nova categoria

Mudança para Petecof. Vice-campeão italiano de F-4 e quinto no Alemão (com quatro vitórias no ano), o paulista da Ferrari Driver Academy (FDA) permanece na Prema, mas salta para a F-Regional Europa. O campeonato, com os Tatuus-Alfa Romeo, chamou a atenção pelo potencial, apesar de um grid ainda em evolução. Que deve chegar aos 18/20 carros em seu segundo ano. E com um atrativo a mais.

“A pontuação para a Superlicença é bastante interessante. E a equipe foi campeã e vice esse ano (com Frederik Vesti e Enzo Fittipaldi), o que certamente é um fator positivo. Com a vantagem de que o calendário é bastante parecido ao da F-4, em pistas que conheço bem”.

O próprio Petecof se mostrou surpreso com o domínio do noruguês Dennis Hauger (Van Amersfoort), que lhe tomou a liderança no Italiano para fechar um campeonato impecável. “Ele não começou tão bem, mas quando conseguiu, com a equipe, encontrar o rumo, se mostrou impressionante. Não é normal numa categoria em que há tão pouco a mexer no carro, conseguir tempos de classificação quatro, cinco décimos mais rápido que o do segundo colocado”.

Com a autocrítica que não faz mal a qualquer piloto com ambição, ele admite que poderia ter feito ainda mais. “Eu precisava ter sido mais regular na segunda metade da temporada, ainda enfrentei alguns problemas mecânicos e em várias corridas estava no lugar errado na hora errada. Um toque num pelotão tão competitivo e nem sempre é possível se recuperar”.

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