Comissão da F-1 define mudanças para próximos anos. Paralamas em estudo
O sábado do GP de Abu Dhabi marcou a última reunião do ano da Comissão de F-1 da FIA, integrada por representantes da federação; da Liberty Media; equipes, circuitos e patrocinadores. Com direito à participação do presidente do órgão máximo do automobilismo, Mohammed Ben Sulayem, o encontro serviu como balanço da atual temporada, mas também definiu pontos a serem ajustados nos próximos anos.
O que mais chamou a atenção é a tentativa de reduzir os problemas de visibilidade em condições de chuva extrema. Em alguns casos, a drenagem da pista permitiria a ação, mas o spray levantado (ainda mais agora, com as rodas aro 18) mantém os carros parados. Diante da dificuldade em modificar o fluxo de água levantado pelos pneus, a ideia é criar um kit aerodinâmico padronizado que cobriria as rodas – espécie de paralamas, que trariam um visual diferente às máquinas. Eles ainda teriam luzes extras para melhorar a identificação pelos adversários.
Além disso, nas Sprint Races de 2023 será feito um teste com o acionamento do DRS. Nas largadas e relargadas, o acionamento da asa traseira móvel será permitido já a partir da primeira volta completada (atualmente a partir na segunda, pelo menos). A categoria mantém a ideia de abolir os cobertores elétricos para aquecimento dos pneus em 2024. Diante do apelo de pilotos e equipes, no entanto, terá até julho do ano que vem para uma decisão definitiva.
Outro ponto que merecerá estudos, ainda sem prazos definidos, é dos punições por troca de componentes acima do limite. A conclusão é de que o sistema atual não desencoraja as equipes que, assim, têm gastos maiores com as unidades de potência. Todas as medidas e propostas ainda terão de passar pelo Conselho Mundial da FIA.
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