Distâncias mínimas definem GP do Catar. Na MotoGP, melhor para o ‘terceiro elemento’

O Mundial de MotoGP não poderia ter começado de modo mais emocionante. E curiosamente, entre as três categorias no GP do Catar, a que apresentou a maior diferença entre primeiro e segundo colocados foi a Moto3, que sempre reservas chegadas definidas nos milésimos. Na MotoGP, apenas 0s023 determinaram o ocupante do degrau mais alto do pódio, talvez o menos cotado dos que largaram na primeira fila.

Se é o atual vice-campeão mundial, Andrea Dovizioso (Mission Winnow Ducati) teve uma pré-temporada discreta, mas largou de forma perfeita, enquanto o pole Maverick Viñales (Monster Energy Yamaha) caiu para a sexta posição. Depois de controlar a perseguição de Marc Márquez (Repsol Honda HRC), o italiano e o espanhol, que se alternaram na primeira posição, viram outros três pilotos se juntar à festa – Alex Rins (Suzuki Ecstar), Cal Crutchlow (LCR Honda) e Valentino Rossi (Monster Energy Yamaha), que havia largado da quarta fila.

Márquez iniciou a última volta na ponta, mas na primeira curva do traçado de Losail acabou ultrapassado. E ainda tentou o bote nos metros finais, mas alargou a trajetória e deu ao piloto da moto 04 a condição de acelerar para a vitória, com Crutchlow completando o pódio de forma surpreendente. Para os rivais, Dovi deixou claro que ainda há muito o que melhorar em sua Desmosedici em termos de equilíbrio nas curvas.

Entre os novatos, o único a pontuar foi Joan Mir (Suzuki), em oitavo. Fabio Quartararo (SIC Petronas Yamaha), que largava da segunda fila, deixou a moto morrer no procedimento de partida e teve de sair dos boxes, depois de todo o pelotão. Em sua estreia na Honda, Jorge Lorenzo fez uma corrida mais do que discreta, com um escondido 13º lugar. E Aleix Espargaró conseguiu colocar a Aprilia RS-GP em 10º.

Na Moto2, a expectativa era pela estreia dos motores Triumph tricilíndricos de 675cc e pela chegada de vários nomes de talento vindos da Moto2. Mas quem deu as cartas mesmo foi um grupo de veteranos, com Lorenzo Baldassarri (Pons Kalex) batendo o ex-MotoGP Thomas Luthi (Dynavolt Kalex) por 0s026. O alemão Marcel Schrotter (Dynavolt Kalex) terminou em terceiro, seguido por um piloto de sobrenome pesado, que começa a mostrar serviço: Remy Gardner, filho de Wayne “Crocodile” Gardner, campeão mundial das 500cc em 1987.

Já na Moto3, o japonês Kaito Toba (Honda Team Asia) levou a melhor sobre o italiano Lorenzo della Porta (Leopard Honda) por uma distância ‘mais confortável’: 0s056.

Mundial de MotoGP: primeira etapa (GP do Catar)

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