Equipe de Valentino Rossi sobe para a MotoGP com a Ducati
O paddock do circuito de Assen (Holanda) recebeu nesta quinta-feira a confirmação do que já era certo nos bastidores do Mundial de MotoGP. A equipe Sky VR46, de Valentino Rossi, sobe para a categoria principal em 2022 com duas Ducati GP. Vai ocupar a vaga aberta com a saída da Avintia Esponsorama, que este ano já alinha um dos pilotos da academia do Doutor – seu irmão Luca Marini.
O time chefiado pelo ex-piloto espanhol Pablo Nieto (filho do saudoso Angel) confirmou um acordo de três temporadas com a Ducati. E de cinco com a Dorna. Contará com o suporte financeiro da Aramco, gigante saudita da indústria química e petrolífera que será a title sponsor da estrutura (Aramco Racing VR46). Além de uma parceria com a Tanal Entertainment Sport & Media, também ligada ao governo da Arábia Saudita.
“É o passo mais importante em oito anos, desde que criamos a VR46 Academy, mas não o ponto final da nossa jornada. Tudo isso não seria possível sem o suporte da Ducati e de Carmelo Ezpeleta (CEO da Dorna)”, lembra Alessio Salucci, ou ‘Uccio’, braço-direito de Valentino.
Se Marini será um dos pilotos da formação, a declaração do príncipe Abdulaziz bin Abdullah Al Saud, da família real saudita, dá uma pista do que deve acontecer. “Seria uma honra ter Valentino correndo com as nossas cores ao lado do irmão. Nos próximos dias anunciaremos os detalhes de nossos planos para a MotoGP e a Moto2”.
Gerloff na Petronas
O GP da Holanda, domingo (27) vai marcar a volta de um norte-americano à MotoGP. A equipe Petronas SRT vai mandar à pista Garrett Gerloff com a moto pilotada normalmente por Franco Morbidelli, lesionado no joelho. O texano de 25 anos integra o Junior Team da Yamaha no Mundial de Superbikes (WSBK). No ano passado, chegou a andar com a YZR M1 oficial de Valentino Rossi nos treinos para o GP da Europa, em Valencia. Rossi, no entanto, obteve autorização médica para correr – se recuperou da Covid-19.
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