Eric Granado próximo de definir futuro na motovelocidade

O ano de 2018 para o principal nome do motociclismo brasileiro na atualidade já é quase passado – resta confirmar o título na categoria SBK 1.000 Pro do Superbike Brasil Series, com a Honda CBR1000RR da equipe oficial da casa japonesa. Mas, superada a decepção com a decisão da equipe Forward Racing de suspender o contrato para a disputa do Mundial de Moto2 antes do GP da República Tcheca, Eric Granado trabalha para estar presente no cenário internacional novamente em 2019. Vale lembrar que, apesar do empenho do piloto para tornar competitivo o chassi Suter (bastante inferior aos Kalex), o time alegou que “o fato de Eric disputar dois campeonatos ao mesmo tempo estaria interferindo em seu desempenho”, algo que na prática não se confirmou.

Campeão europeu da Moto2 em 2017, o paulista publicou, nas redes sociais, uma foto em que mostra estar embarcando para a Espanha em busca de “novidades em breve”. Por enquanto, até para não atrapalhar negociações, a confirmação é de que se trata não de alguma oportunidade para o restante da temporada, mas já pensando no ano que vem.

E os caminhos prováveis são três: uma nova temporada na Moto 2, uma guinada para outro Mundial, o das Superbikes, seja nas 1.000cc ou na Supersport 600cc, ou até mesmo a possibilidade de participar da primeira temporada da Moto E, a série para máquinas elétricas que será preliminar da Moto GP.


No primeiro caso, o principal obstáculo é a saída da Honda como fornecedora de motores, com a chegada da inglesa Triumph, o que diminuiria o interesse dos japoneses, parceiros e patrocinadores de Granado, em expor sua marca. Além disso, vários times já confirmaram sua composição para o ano que vem, o que limita a disponibilidade de motos competitivas.

Já no segundo caso, tanto a Supersport quanto a Superbike apresentam representação da Honda de modo oficial ou semioficial e especialmente as 600cc passam por um momento de crescimento, com a presença de vários pilotos vindos da Moto2 como o espanhol Hector Barberá, alemão Sandro Cortese, o suíço Randy Krummenacher, o francês Jules Cluzel e o veterano australiano Anthony West.

A Moto E, por sua vez, será disputada com modelos idênticos Energica Ego, demonstrados esse ano por vários ex-pilotos da Moto GP nos finais de semana de corrida e com o atrativo de ser uma série nova que colocaria as equipes em condições de igualdade técnica. Se as novidades estão a caminho, o Racemotor fica de olho para trazê-las assim que surgirem…

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