Etapa argentina do Mundial de Superbikes é sucesso dentro e fora da pista
Nada menos que 81 mil pessoas ao longo do fim de semana, sendo 35.777 apenas no domingo. A primeira prova do Mundial de Superbikes na Argentina foi sucesso de público (o segundo maior do ano na competição) e entre pilotos e equipes, que não economizaram elogios ao traçado de El Villicum, em San Juan, inaugurado com a prova – fica numa região de terreno seco cercada pelas montanhas andinas, o que proporciona um visual único.
O excesso de poeira e sujeira na pista foi a única dificuldade séria enfrentada pelos competidores das Superbikes, da Supersport 600cc e da Copa das Américas Supersport 300cc, evento paralelo que contou com a participação de argentinos e chilenos (faltaram os brasileiros diante de uma vitrine tão privilegiada). Com a sequência de treinos e a camada de borracha no asfalto, as marcas foram baixando de forma intensa, até que Marco Melandri (Aruba Ducati) garantiu a superpole com uma respeitável média de 155,47 quilômetros por hora (e máxima de 303,4).
As duas corridas proporcionaram um cenário habitual nos últimos anos, com duas vitórias do campeão antecipado Jonathan Rea (KRT Kawasaki), que chegou ao recorde de 10 corridas consecutivas no alto do pódio. Não faltaram, no entanto, surpresas nos demais degraus do pódio e nas primeiras posições. No sábado, Melandri acabou ficando em segundo e o destaque foi a terceira posição do turco Toprak Razgatilioglou, com uma Ninja ZX10-R independente do time Pucetti. Domingo foi a vez de o espanhol Xavi Forés (Barni Ducati) colocar sua moto à frente das Panigale oficiais, superado apenas por Rea, com Melandri em terceiro. Com a torcida da casa, Leandro “Tati” Mercado conseguiu a 12ª posição domingo, com a ZX10-R do Team Orelac VerdNatura. Já o chileno Max Scheib pontuou sábado com a MV Agusta oficial (13º). Na Supersport, vitória do ex-Moto2 Jules Cluzel (Yamaha), à frente de outras R6, de Sandro Cortese e Lucas Mahias.