F-3 inglesa se transforma em GB3 por exigência da FIA

Mudança forçada de nome para uma dos mais tradicionais campeonatos do automobilismo de formação no mundo. Na semana de sua quinta rodada tripla, em Snetterton, o que era o BRDC British F3 (ou F-3 inglesa) se transforma em GB3. Exigência da comissão de monopostos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A entidade máxima do esporte quer que a única F-3 seja a disputada ao lado da F-1, como penúltimo degrau na trajetória rumo ao circo.

Promotora do campeonato ao lado do British Racing Drivers Club (BRDC), a MSV Motorsport lamentou a decisão mas acatou os motivos alegados pela FIA. E garantiu que a série manterá suas características para seguir revelando talentos. Desde seu surgimento, em 1951, a F-3 inglesa teve 12 brasileiros como campeões da divisão principal: Emerson Fittipaldi; José Carlos Pace, Nelson Piquet, Chico Serra, Ayrton Senna, Maurício Gugelmin, Rubens Barrichello, Gil de Ferran, Mário Haberfeld, Antônio Pizzonia, Nelsinho Piquet e Felipe Nasr. Neste ano, o carioca Roberto Faria disputa o campeonato – é o quarto colocado com o carro da Fortec, com uma vitória em Spa-Francorchamps.

Desde 2013, é verdade, a BRDC F-3 se afastou do modelo inicial. Passou a usar chassis da F-4 (atualmente os Tatuus) com mudanças aerodinâmicas. Não se enquadra nem mesmo no conceito da F-Regional (que surgiu como F-3 Regional). Ainda assim, foi ponto de passagem para pilotos como Lando Norris e George Russell mais recentemente.

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