Fim da linha: Jorge Lorenzo confirma aposentadoria depois do GP de Valencia

Espartano sim, mas não invencível. Depois de uma temporada que prometia ser de disputa interna com Marc Márquez, mas se transformou em calvário de quedas, lesões e problemas físicos, Jorge Lorenzo jogou a toalha. E, aos 32 anos, anunciou uma esperada mas, ao mesmo tempo, surpreendente aposentadoria das pistas depois do GP da Comunidade Valenciana, domingo. Chega ao fim uma carreira marcada pelos títulos mundiais de MotoGP em 2010, 2012 e 2015; 47 vitórias e 114 pódios.

“Sempre pensei em quatro datas importantes na vida de um piloto: sua primeira corrida, a primeira vitória, seu primeiro título e o momento de parar. Como vocês podem imaginar, estou aqui para anunciar que será minha última corrida neste fim de semana. Comecei com três anos e desde então me dediquei totalmente ao esporte, todos sabem como eu sou perfeccionista e busco o melhor. Vivi meus melhores momentos na Yamaha, senti que era necessário um novo desafio e, por isso, aceitei o convite da Ducati. O mesmo aconteceu com a Honda, para fechar um ciclo. Infelizmente as lesões se sucederam e eu não consegui ser competitivo como gostaria. Mantive a paciência, o trabalho, imaginei que seria uma questão de tempo mas, quando comecei a enxergar alguma luz, as quedas em Montmeló e Assen me fizeram questionar. Será que é isso que eu quero? Lamento pela Honda, por Alberto (Puig), eu os desapontei”.

Ao lado de Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, Lorenzo não escondeu a emoção ao falar dos 18 anos no Mundial (foi também bicampeão das 250cc). E aplaudido de pé pelos rivais, que fizeram questão de acompanhar o anúncio.

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