Fórmula 1 abre pré-temporada no Bahrain com Brasil na pista

Três dias de treinos, com oito horas e meia de pista livre em cada um deles. Essa é, em resumo, a pré-temporada do Mundial de F-1, restrita ao período que vai desta quinta-feira ao sábado (25) em Sakhir, no Bahrain. Pilotos e equipes andarão nos 5.412m de asfalto bastante abrasivo para validar as soluções técnicas e o trabalho de projetistas e engenheiros. Compreender o comportamento dos novos carros na prática e trabalhar em sua gama de regulagens e possibilidades de acerto.

A distância de apenas uma semana para a abertura do campeonato (no GP do Bahrain) cria uma armadilha para os times. Problemas não detectados no projeto ou na montagem dos carros ou mesmo características indesejadas não contarão com tempo suficiente para correção. Depois do que se viu em 2022 com o novo pacote aerodinâmico, a grande incógnita é o porpoising, que se tornou dor de cabeça.

A FIA fez mudanças no regulamento elevando em 1,5cm a altura mínima das laterais da prancha de madeira sob o assoalho. Foram mantidos os sensores para medir os deslocamentos verticais dos carros nas retas e determinar ajustes caso se supere os valores padrão. A expectativa dos times é de que as informações acumuladas ao longo do ano passado e o trabalho em formas de reduzir o fenômeno (desenho das extremidades dos assoalhos, por exemplo), tragam os resultados esperados.

Ao longo dos três dias, cada equipe terá à disposição 30 jogos de pneus divididos entre os seis compostos agora disponíveis (C0, o mais duro, ao C5, mais macio) e, eventualmente, os pneus intermediários e de chuva extrema. Além disso contarão com dois jogos de uma versão protótipo do C3, a única que não terá as logomarcas coloridas nas laterais.

Medições

Como é tradição, os carros devem ganhar a pista barenita cheios de dispositivos de medição. Caso dos aero rakes (espécies de grades metálicas colocadas junto às rodas para comparar os níveis de downforce e os fluxos de ar com os que foram registrados nos túneis de vento). Ou a tinta flow-viz que mostra o caminho exato do ar ao longo do carro.

Cada time só pode ter um carro na pista por sessão. No caso da Aston Martin, Felipe Drugovich será o primeiro a andar com o Aston Martin AMR23, substituindo o contundido Lance Stroll. O campeão da F-2 terá pela frente um treino de muita paciência, com várias voltas de instalação e checagens no início, além da pista mais suja e menos emborrachada de toda a programação.

A Red Bull é a única que não alterna seus pilotos nesta quinta-feira. Ao lado de Drugovich, às 4h (de Brasília), Max Verstappen (Red Bull), Carlos Sainz (Ferrari), George Russell (Mercedes), Yuki Tsunoda (AlphaTauri), Oscar Piastri (McLaren), Pierre Gasly (Alpine), Guanyu Zhou (Alfa Romeo), Nico Hulkenberg (Haas) e Alex Albon (Williams).

Na segunda sessão (9h) Verstappen volta, com, Charles Leclerc (Ferrari), Lewis Hamilton (Mercedes), Lando Norris (McLaren), Fernando Alonso (Aston Martin), Esteban Ocon (Alpine), Nyck de Vries (AlphaTauri), Valtteri Bottas (Alfa Romeo) e Logan Sargeant (Williams).

O Bandsports mostrará nos três dias a segunda sessão, sempre às 9h. Já o Band.com.br transmitirá os treinos completos.

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