Hamilton, Mercedes e o resto no grid da F1 em Monza

As Mercedes separadas por apenas 0s069, e o resto. Difícil encontrar modo melhor de definir mais uma mostra de supremacia dos carros de Brackley no Mundial de F1 – agora, no GP da Itália, em Monza. Mesmo sem o ‘modo festa’ reservado para a qualificação (e agora proibido pela FIA), Lewis Hamilton e Valtteri Bottas deixaram o mais próximo rival – Carlos Sainz, bem com a McLaren-Renault, a 0s808.

O hexacampeão mundial não só conquistou a sétima pole na pista italiana (a 94ª na carreira), como estabeleceu a volta com a maior média de velocidade da história da categoria – 264,362km/h. Desta vez, sem estratégias diferentes no Q2 – todos os carros andaram com o composto macio. E sem a necessidade de apelar para o vácuo do companheiro, tática empregada por boa parte dos times na segunda metade do pelotão.

Sainz confirmou o potencial demonstrado pela McLaren desde os treinos da sexta-feira e levou a melhor sobre Sergio Perez (Racing Point) e um discreto Max Verstappen – a Red Bull Honda não se mostrou eficiente como em Spa-Francorchamps. Depois de um começo complicado, Daniel Ricciardo voltou a colocar a Renault entre os 10 primeiros. Mais cedo, no FP3, o australiano teve o treino interrompido por uma pane na bomba de combustível.

Para a Ferrari, o único consolo vem do fato de que os tifosi não estarão nas tribunas para acompanhar o que promete ser mais um GP decepcionante. Com a ajuda do vácuo de Sebastian Vettel, Charles Leclerc avançou ao Q2, mas não foi além da 13ª posição. O alemão não teve a mesma sorte e, atrapalhado em sua última tentativa no Q1, não foi além da 17ª posição. É a primeira vez desde 1984 que um carro vermelho não larga entre os 10 primeiros na corrida de casa.

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