Indy fecha cockpit com novo dispositivo de segurança desenvolvido pela Red Bull
Se a Fórmula 1 não quis, a NTT Indycar Series ‘comprou’ o conceito. E como antecipado já nos primeiros testes para as 500 Milhas de Indianápolis, ainda em abril, vai adotar um sistema diferente de proteção ao cockpit a partir da próxima temporada: uma evolução do aeroscreen desenvolvido pela Red Bull Technologies e deixado de lado pela FIA em favor do Halo. Um conjunto que não chega a fechar totalmente a área em torno do piloto, mas o envolve de forma inédita.
O aeroscreen consiste em uma estrutura de policarbonato de alta resistência (a prova de bala) unida a um ‘esqueleto’ em titânio que será afixado no bico, nas laterais do cockpit e do santantônio, envolvendo totalmente o piloto. A Dallara desenvolveu um sistema adicional de refrigeração forçada para compensar a barreira ao vento e manter as temperaturas em níveis aceitáveis.
“Desde os primeiros testes do nosso projeto, em 2016, ficou claro o potencial do aeroscreen para proteção do cockpit. Graças a essa parceria com a Indycar pudemos levar o trabalho adiante e desenvolver um sistema de proteção que ajudará a evitar ferimentos graves e a salvar vidas. Nos próximos meses vamos seguir discutindo com a categoria e os pilotos para aprimorar o dispositivo antes de entregá-lo às equipes”, destacou Christian Horner, que falou pela divisão de tecnologia da Red Bull. Os testes em pista devem começar nos próximos meses e, visual interessante ou não, será o caso de se acostumar.

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