Indy confirma motorização híbrida para 2022. Potência vai passar de 900cv
Caminho aberto para a chegada de novas montadoras à NTT Indycar Series. Nesta quinta-feira, a categoria confirmou que, a partir de 2022, adotará propulsão híbrida, com um sistema de recuperação de energia somado ao motor turbo à combustão. No mesmo ano, o atual chassi Dallara DW12 ganhará um substituto, o que favorece a mudança.
A categoria optou pelo caminho mais simples, com um pacote semelhante ao KERS da F-1. A energia dissipada pelos freios será acumulada e, por meio de um inversor, fará funcionar um motor multifásico. Com isso, proporcionará uma potência extra de 200cv, que se somará aos mais de 700 dos V6 turbo – a arquitetura atual deve ser mantida. Os novos conjuntos serão usados pelo menos até 2027.
Uma novidade é que será possível fazer funcionar os carros sem a necessidade dos partidores externos. O que permitirá ao piloto dar novamente a partida em caso de o motor morrer num pitstop ou uma rodada. Assim, além de menor perda de tempo, as neutralizações com bandeira amarela também devem cair.
A adoção dos motores híbridos abre caminho para a chegada de um terceiro fornecedor, juntando-se a Honda e Chevrolet. Porsche, BMW, Alfa Romeo/Chrysler e Kia/Hyundai estão entre as montadoras que manifestaram algum interesse.