Lorenzo ‘em casa’ no primeiro teste com a Yamaha. KTM na frente
Foram 46 voltas, com a missão de seguir à risca as orientações do test team da Yamaha. Pois Jorge Lorenzo se reencontrou com uma YZR-M1 como se três temporadas não tivessem se passado de sua saída do time. Depois de sofrer com uma Honda RC-V pensada para Marc Marquez, o “Espartano” deu, no último dia do shakedown de Sepang, uma mostra de que talento não se perde.
O espanhol foi apenas o oitavo na lista de tempos da terça-feira, mas a marca pouco superior aos 2min00s foi equivalente à conseguida no treino oficial para o último GP da Malásia. Sempre lembrando o período sem treinos e a necessidade de readaptação. “É como se eu tivesse encontrado a mesma moto que deixei. Ela é competitiva e tem grande potencial. Ainda preciso de algum tempo para compreender totalmente seu potencial e tirar o máximo, mas gostei da experiência”, declarou, ao canal Sky Sport.
As boas sensações esquentaram os rumores de que o tricampeão de Mallorca fará pelo menos dois GPs como wild card. Um deles seria o de San Marino e Riviera de Rimini (Misano). O outro poderia ser uma das várias etapas em seu país natal.
O mais rápido do dia foi o titular Pol Espargaró, com a versão mais recente da KTM RC16, incluindo uma nova carenagem. Seu irmão, Aleix, terminou em segundo, num contato inicial rápido (25 voltas) com a Aprilia RS-GP 2020 e resumiu o potencial da moto com um “Uau!!!!”. Stefan Bradl se encarregou do trabalho com a Honda, mesmo caso de Michele Pirro na Ducati e Sylvain Guintoli na Suzuki.
Iannone
A Corte Disciplinar Internacional (CDI) do motociclismo manteve a suspensão de Andrea Iannone por resultado adverso em exame antidoping. Até que haja uma sentença definitiva, ele está impedido de participar de eventos e competições subordinados à FIM. Deste modo, não poderá treinar de sexta a domingo em Sepang. A Aprilia deve optar pelo reserva Bradley Smith, além do italiano Lorenzo Savadori, com a moto 2019.
Dificilmente o piloto da moto #29 escapará de um gancho maior. A contraprova solicitada por sua defesa confirmou a presença da substância proibida. As regras da Agência Mundial Anti-doping (WADA) determinam que, mesmo em caso de contaminação acidental, é necessário cumprir um período de afastamento.
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