Marc Marquez deixa a Honda na MotoGP
Fim de uma parceria de 11 anos, seis títulos mundiais, 59 vitórias e 101 pódios. Marc Marquez deixa a Honda no fim da temporada. O espanhol e a fábrica japonesa acertaram o encerramento antecipado do contrato, que valeria por mais um ano. A expectativa é de que ele dispute o Mundial de MotoGP 2024 com uma Ducati 2023 da Gresini Racing.
Marquez viu a paciência se esgotar com a queda de rendimento da RC213V e a incapacidade da Honda de oferecer um equipamento competitivo. A marca renovou completamente sua máquina em 2022 apostando em novas escolhas, mas os resultados não vieram. Pior: MM93 caiu diversas vezes na tentativa de tirar da moto mais do que ela oferecia.
Neste ano, a Honda conseguiu vencer apenas uma vez: com Alex Rins (LCR), nos Estados Unidos. E nem mesmo a mudança na direção técnica convenceu o piloto de Cervera. No mês passado, em Misano, ele acelerou o protótipo da moto 2024 e admitiu que seria necessário evoluir muito para brigar constantemente por vitórias. O pódio do último domingo, em Motegi (Japão) trouxe a expectativa de que Marquez seguisse com a equipe Repsol HRC, mas a decisão já estava tomada.
O provável acordo com a equipe criada pelo saudoso Fausto Gresini não teve a participação direta da Ducati. Marquez formará dupla com o irmão, Alex, levando seus patrocinadores pessoais e, a princípio, sem qualquer privilégio técnico.
A Honda se vê agora obrigada a encontrar um substituto que tenha, acima de tudo, experiência para liderar o desenvolvimento técnico e sugerir melhorias na moto. Nos bastidores, o nome mais comentado é o de Maverick Viñales, hoje na Aprilia.
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