MotoGP chega ao Cazaquistão em 2023
Mais uma fronteira desbravada pelo Mundial de MotoGP. O principal campeonato do motociclismo de pista chega em 2023 ao Cazaquistão, ex-república soviética e trigésimo país diferente a receber a competição. O circuito escolhido foi o Sokol International Racetrack, de 4.495m, próximo a Almaty, maior cidade cazaque. O traçado foi desenhado por Hermann Tilke com três longas retas e muitas curvas de baixa.
Embora não haja confirmação da Dorna, ao que tudo indica a nova prova substituirá no calendário o GP da Finlândia, cancelado mais uma vez este ano, agora com a justificativa do conflito entre Rússia e Ucrânia. O Kymi Ring realmente está próximo da fronteira russa, mas a verdadeira causa seriam os problemas financeiros ligados ao complexo.
Dos mais recentes projetos para novas provas no Mundial, aliás, apenas o da Indonésia (Mandalika) foi adiante. A Dorna chegou a anunciar o retorno ao Brasil (que aconteceria já em 2022) no fracassado projeto de um autódromo em Deodoro, no Rio.
Petrucci na Tailândia
Surpresa no grid do GP da Tailândia, 17ª etapa do Mundial 2022. Ainda sem poder contar com Joan Mir, a Suzuki terá Danilo Petrucci como substituto do espanhol em Buriram. O experiente italiano deixou a MotoGP ao fim da temporada 2021 e, neste ano, disputou o MotoAmerica, com uma Ducati Panigale V4R.
“Acho que serei o primeiro a, no mesmo ano, disputar o Dakar, acelerar uma superbike e comandar uma MotoGP. Agradeço à Suzuki pela oportunidade fantástica e à Ducati por me permitir aceitá-la. Estou curioso para subir na GSX-RR, sei do potencial do equipamento. Não será fácil e, por isso, prefiro não criar expectativas. Apenas a de me divertir”, disse ‘Petrux’.
Além dele, outro que ganha uma oportunidade é Tetsuta Nagashima. O japonês, que comandou uma quinta Honda RC213V em Motegi, assume o comando da máquina do compatriota Takaaki Nakagami (LCR Honda). Nakagami será operado para corrigir uma ruptura de ligamento em um dos dedos da mão.
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