Mulheres ganham a F1 Academy
O que era um rumor se tornou oficial no paddock da F-1 em Abu Dhabi. Depois dos problemas financeiros enfrentados pela W Series, que encerrou a terceira temporada antecipadamente, a Liberty Media resolveu agir para criar uma categoria feminina de entrada nos monopostos. A F1 Academy estreará em 2023 com uma proposta diferente em termos técnicos e desportivos.
Se a W Series aposta em um conjunto de desempenho semelhante ao da FRECA, por exemplo – o chassi Tatuus F-318, aliás, é o mesmo –; a F1 Academy será, na prática, uma F-4 feminina, com o Tatuus T-421 (usado inclusive no Brasil), motorização Abarth 1.4 turbo e pneus Pirelli.
A categoria será comandada por Bruno Michel, já à frente de F-2 e F-3 e contará com cinco equipes dessas séries, cada uma com três carros. Cada fim de semana de corrida contará com rodada tripla (apenas uma prova na W Series). A Liberty será responsável por metade do orçamento de cada carro – 150 mil euros, cerca de R$ 830 mil. Os outros 50% virão das pilotas. Na W Series, a gestão era centralizada e os custos de participação bancados integralmente pela organização.
“A F-1 está fazendo o possível para garantir a diversidade. Por isso estou feliz em apresentar a F1 Academy, que dará às jovens pilotas a chance de contar com todo o necessário para avançar em suas carreiras pela F-3, F-2 e F-1. Quanto mais oportunidades, melhor”, destacou o CEO da F1 Stefano Domenicalli.
O calendário contará com sete rodadas triplas e será anunciado em breve.
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