Oliver Rowland vence a primeira na Fórmula E. Massa é melhor brasileiro
Uma vitória tranquila, ‘lights to flag’ (da largada à bandeirada). A pronto de o próprio vencedor reconhecer que não teve tanto trabalho ao longo das 36 voltas. Oliver Rowland (Nissan eDAMS) levou a melhor na penúltima etapa da ABB FIA Formula E, em Berlim. Foi a primeira do britânico, cria do projeto Racing Steps Foundation. Felipe Massa (Rokit Venturi), em 13º, foi o melhor brasileiro.
Rowland ganhou a chance na categoria na temporada passada quando Alex Albon, que seria o companheiro de Sebastien Buemi, foi chamado pela Red Bull para o Mundial de F1. Na pole, ele se defendeu das tentativas de Robin Frinjs (Envision Virgin) para estabelecer uma vantagem que chegou a 1s903 na bandeirada. Com vários destaques do campeonato largando do fundo do pelotão, não faltaram toques, como os que envolveram Max Günther (BMW iAndretti) e Jerôme d’Ambrosio (Mahindra); ou o toque entre Lucas di Grassi (Audi Team Schaeffler) e o campeão antecipado Antonio Félix da Costa (DS Techeetah). Além de um pneu furado, o paulista acabou considerado culpado pelo incidente e foi punido.
O destaque foi a disputa entre o terceiro e o quinto lugar, envolvendo Andre Lotterer e Neel Jani (Porsche) e René Rast (Audi Team Schaeffler). Com o desafio de administrar a energia até o fim, Lotterer acabou atacado de forma agressiva pelo alemão, bicampeão do DTM, que conseguiu seu primeiro pódio.
Depois de permanecer em oitavo na primeira metade da prova, Massa perdeu rendimento na reta final, chegou a ser o 15º e ainda recuperou duas posições. Situação semelhante à de Sérgio Sette Câmara (Geox Dragon), em mais uma mostra de adaptação à categoria elétrica. O mineiro, enquanto o equipamento permitiu, manteve a décima posição. Não conseguiu, no entanto, resistir à dupla da Mercedes (Stoffel Vandoorne e Nyck de Vries) e a Alexander Sims (BMW iAndretti), mas terminou numa positiva 13ª posição.
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