P2 para Granado em primeiro contato com a máquina da MotoE
Ser o segundo mais rápido, a 0s121 da melhor marca, num dia de primeiro contato de pilotos e equipes com um equipamento totalmente novo é um ótimo prenúncio para a temporada de Eric Granado na MotoE em 2019. Afinal, não se trata apenas de menos ou mais potência, mas de um conjunto movido por uma unidade elétrica que entrega a força na roda traseira de modo específico e totalmente diferente dos motores a explosão. E no meio de tantas feras, muitas das quais com passagem pela MotoGP, o brasileiro já mostrou capacidade de adaptação. E definiu a Energica Ego Corsa como divertida.
Eric disse ter ficado bastante satisfeito com o que encontrou e destacou o suporte da Michelin e dos engenheiros da Esponsorama Avintia Racing para agilizar a adaptação com a nova máquina. E contente com o desempenho e a ciclística da máquina fabricada na cidade italiana de Modena para o primeiro campeonato destinado a motos movidas a eletricidade.
Como as equipes só contam por enquanto com um exemplar da máquina, foi necessário dividir o tempo entre os pilotos ao longo das três sessões de meia hora em Jerez de la Frontera. O mais rápido do dia foi o finlandês Niki Tuuli, com 1min51s742, tempo que está longe de ser representativo da nova categoria, já que há muito a desenvolver especialmente na ciclística (e nos macetes de pilotagem que podem fazer com que as marcas caiam). Para se ter uma ideia, as máquinas da Moto3, com temperaturas mais altas, no GP de maio, rodaram na casa de 1min46 e as Moto2 com os novos propulsores Triumph 675cc encerraram o dia com voltas na casa de 1min42, diferenças que vão cair bastante com o desenvolvimento das motos elétricas. Os testes prosseguem neste sábado.
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