Para a MotoGP, 2019 começa agora

Um dia de descanso. Aliás, de trabalho para times e pilotos do Mundial de MotoGP que, encerrada a temporada 2018, permaneceram em Valência (Espanha), para os treinos coletivos que marcam o início da preparação para 2019. Hora de conhecer as novas combinações e as caras diferentes no Continental Circus – coisa, que aliás, não falta desta vez.

A dança das cadeiras na principal categoria do motociclismo mundial foi a maior dos últimos anos, a começar pela saída de Dani Pedrosa da Honda e sua substituição por Jorge Lorenzo. Mesmo ainda se recuperando da fratura que o tirou dos GPs de Tailândia, Austrália e Malásia, o “espartano” terá seu primeiro contato com a Honda RC211V da equipe HRC Repsol com que pretende dar trabalho ao agora companheiro Marc Márquez.

Para a vaga aberta na Ducati, Danilo Petrucci encontrará uma conhecida, já que participou de boa parte do desenvolvimento da GP18 oficial. Seu substituto no time satélite Pramac é que será uma novidade absoluta: Francesco “Pecco” Bagnaia, campeão da Moto2, leva o número 63 para sua nova máquina – ontem a equipe divulgou a primeira imagem do italiano com as novas cores.

E Bagnaia não é o único a subir da categoria de acesso. O português Miguel Oliveira, seu principal rival, passa à KTM da equipe Tech 3, que inicia no Circuito Ricardo Tormo sua trajetória com as motos austríacas, depois de encerrar a parceria com a Yamaha. Outro que sobe, e vai defender uma equipe igualmente estreante é o francês Fábio Quartararo, com a Petronas Spinta Team, que herda as YZR M1 da Tech 3 e contará ainda com o ítalo-brasileiro Franco Morbidelli, estreante do ano.

Na Suzuki, Joan Mir é mais um vindo da Moto2 e não será propriamente a estreia, considerando que ele fez um teste privado em Motegi. Andrea Iannone, depois de mais uma temporada decepcionante, busca melhor sorte num time que fala seu idioma: a Aprilia (Gresini), ainda às voltas com o desenvolvimento do equipamento, nem sempre competitivo. O francês Johan Zarco passa a ter status de piloto oficial na KTM, ao lado de Pol Espargaró, surpresa do GP da Comunidade Valenciana com o primeiro pódio de uma moto laranja na categoria.

Testers

E além dos titulares, os dois dias de treinos prometem trabalho para um grupo de respeito de pilotos de teste. Na Honda, o alemão Stefan Bradl mais uma vez vai avaliar novidades no equipamento, especialmente para a equipe de fábrica. A Yamaha aposta no alemão Jonas Folger, que por problemas de saúde abriu mão do posto na Tech3 ano passado e agora volta às atividades. A KTM conta com ninguém menos que Dani Pedrosa, enquanto Bradley Smith, que deixa a marca austríaca e vai disputar a MotoE, passa a colaborar com a Aprilia.

 

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