Dakar 2024 com quatro campeões e vários candidatos nas motos

Expectativa para a largada do Dakar 2024, abrindo a temporada do Mundial de Rally Cross-Country (W2RC). A partir do dia 5, carros, caminhões, UTVs, motos e quads iniciam o percurso de 7.891 quilômetros, 4.727 deles cronometrados que, segundo a organizadora A.S.O, farão da prova a mais exigente desde a chegada à Arábia Saudita.

Como é tradição, o maior número de inscritos está nas duas rodas: são 133 motos, além dos 10 quadriciclos. Com direito a oito marcas envolvidas oficialmente: KTM, Honda, Hero, Gasgas, Husqvarna, Sherco, Fantic e Kove. E ao menos na teoria, uma lista de candidatos à vitória que supera uma dezena. Quatro deles com títulos no Dakar.

Um grupo encabeçado pelo atual campeão Kevin Benavides (KTM 450 Rally / Red Bull KTM). O argentino, no entanto, não chega na melhor condição. Sofreu com fraturas no fêmur e no pulso, voltou a se machucar nos treinos de preparação, mas acredita chegar bem à largada em Al Ula. Quem vem motivado é seu companheiro de equipe Toby Price, em busca de sua terceira conquista. O australiano foi superado por Benavides ano passado por apenas 43 segundos. Lutou pelo título mundial e venceu o Rally do Marrocos. Já o austríaco Matthias Walkner não se recuperou a tempo para alinhar.

Duas apostas também nas Gasgas, mais uma que alinha as KTM. Vencedor de 2022, o britânico Sam Sunderland abandonou a edição passada do Dakar logo no início. O australiano Daniel Sanders, conhecido como Chucky, vem de cirurgia em outubro, mas otimista com a boa fase de treinos.

Outra marca do grupo Pierer / KTM, a Husqvarna aposta todas as fichas em Luciano Benavides. O irmão de Kevin larga com o número 1, como campeão mundial 2023, e em seu melhor momento.

Esquadrão

Vencedora em 2020 ao quebrar uma sequência da KTM, com Ricky Brabec, a Honda chega ao Dakar 2024 com um esquadrão de seis pilotos. Além de Brabec, os chilenos Pablo Quintanilla e Jose Ignacio Cornejo, o também norte-americano Skyler Howes; o francês Adrien Van Beveren e o espanhol Tosha Schareina, que tem tudo para ser uma das atrações da edição. Integrado à Honda no ano passado, mas ainda sem status oficial, ele venceu o Rally Rota 40, na Argentina.

Na Hero, o espanhol Joan Barreda, segundo maior vencedor de especiais do Dakar nas motos, se junta aos já habituais Joaquim Rodrigues e Sebastian Buhler. Campeão do Sertões 2023 (e líder na primeira semana do último Dakar), o norte-americano Mason Klein troca uma KTM privada pela chinesa Kove.

Destaque ainda para um estreante de sobrenome conhecido. Gioele Meoni. O italiano é filho do saudoso Fabrizio Meoni, bicampeão do Dakar e falecido na edição 2005.

Quads

Se nas motos não há brasileiros inscritos, Marcelo Medeiros mais uma vez acelera nos quadriciclos, com o Yamaha Raptor 700 da equipe Taguatur. O maranhense soma oito etapas vencidas em suas cinco participações – quatro delas no ano passado. A expectativa é de escapar dos problemas mecânicos para brigar pelo primeiro pódio.

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