Tom Sykes deixa a Kawasaki SBK no fim da temporada

Foram nove anos de conquistas, briga pelo alto do pódio (34 vitórias), um título mundial (2013), mas de uma relação que azedou tão logo a equipe contratou o irlandês Jonathan Rea para também vestir a cor verde no Mundial de Superbikes. O britânico Tom Sykes, quarto na atual temporada, confirmou que deixará o time oficial da Kawasaki (KRT) ao fim do campeonato. Com 32 anos, ele diz acreditar que chegou o tempo para novos desafios.

“Vou em busca de novos objetivos e acredito estar livre de uma imensa pressão nos ombros, mas estou certo de que em 2019 vou estar em meu melhor momento. Não é fácil tomar uma decisão como essa, mas anunciá-la põe fim a boatos e especulações. Quero aproveitar as quatro etapas restantes na temporada para lutar pelo pódio”, explica o piloto de Huddersfield, quarto na classificação e com chances concretas de lutar pelo vice-campeonato.

Se a convivência inicial com Rea foi saudável, o crescimento do adversário em termos de resultados e também no conceito do time acabou criando tensões nos boxes do KRT. Sykes muitas vezes demonstrou insatisfação com as escolhas técnicas tomadas pelo time e acredita que o desenvolvimento da ZX10-RR oficial privilegiou o companheiro, atual tricampeão.

Sobre o possível destino do britânico, tudo indica que ele seguirá no Mundial de Superbikes, com dois destinos altamente prováveis: a Honda, que gostaria de contar com um piloto experiente para desenvolver sua CBR1000 RR Fireblade, ou a MV Agusta, que há vários anos tenta colocar sua F4 1000 no pelotão da frente.

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