Will Power é pole em Austin e tem chance de levar mais uma bolada para casa
O cronômetro já havia zerado e tudo indicava que os dois pilotos que dominaram o Spring Training de fevereiro no Circuit of the Americas, em Austin, dividiriam a primeira fila. Com apenas os seis mais rápidos na pista, Alexander Rossi e Colton Herta eram os mais rápidos, mas viram o australiano Will Power (Penske) garantir a pole para a segunda etapa da NTT Indycar Series, mantendo 100% de aproveitamento nas qualificações (agora tem 56 largadas à frente do pelotão na categoria).
Mais do que isso, ele tem a chance de engordar ainda mais a conta bancária, já inflacionada com o prêmio pela vitória nas 500 Milhas de Indianápolis. Se receber a bandeirada na frente, leva para casa um prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 380 mil) oferecido pelos organizadores da Indycar Classic.
A qualificação no difícil traçado texano teve como atração os novatos e sophomores (pilotos de segundo ano). Além de Herta, que mostrou que o desempenho na pré-temporada era real com o carro da Harding Steinbrenner e partirá em terceiro, Felix Rosenqvist (Ganassi) também se garantiu entre os seis mais rápidos, com direito à melhor marca do fim de semana no Q2 (1min45s4542), que não conseguiu repetir no Fast Six.
De volta à categoria, o mexicano Patricio ‘Pato’ O’Ward impressionou mais uma vez, ficando com a oitava posição em sua estreia no Dallara Chevrolet #31 da Carlin. E Matheus Leist tirou leite de pedra com o carro da Foyt Racing para garantir a 12ª posição. Com direito a uma jogada estratégica que pode valer muito para a corrida: o gaúcho estabeleceu sua melhor marca no Q2 com pneus de banda preta, guardando mais um jogo de reds para a prova.
Menos sorte teve Tony Kanaan (Foyt) que, por ter provocado a interrupção da qualificação no Grupo 2, perdeu suas duas voltas mais rápidas e fecha o grid, na 12ª fila. Outro que teve problemas e precisará apostar numa prova de recuperação é Simon Pagenaud que, com o Dallara Chevrolet #22 da Penske, sairá da penúltima fila.
