Yamaha termina treinos da MotoGP em Losail na frente. Honda tem problemas

Por Racemotor Atualizado em 24 Fev 2020 0

Maverick Viñales à frente no Catar não é propriamente uma novidade. Também nos testes da MotoGP em 2019 o espanhol do Team Monster Energy Yamaha arrepiou na pré-temporada, para viver um ano de altos e baixos em seguida. Mas não deixa de ser um indicativo o fato de que as YZR-M1 dominaram cinco dos seis dias de trabalho no ano. E #MVK12 chega ao GP do dia 8 como o homem a ser batido na pista de Losail.

O espanhol encerrou o trabalho com uma volta de 1min53s858, 0s033 à frente do ítalo-brasileiro Franco Morbidelli (Petronas SRT Yamaha). Nem tudo são flores na casa de Iwata, no entanto. Fabio Quartararo voltou a enfrentar problemas mecânicos (ainda assim ficou em quarto) e Valentino Rossi caiu na Curva 2. O Dottore ainda voltou à pista para prosseguir a compreensão dos novos pneus Michelin. Segundo ele, o principal ponto que ainda falta para ser competitivo nas primeiras corridas.

Mesmo sem baixar de 1min54, Alex Rins confirmou o bom momento da Suzuki, que não levou para a pista árabe evoluções significativas. Mais uma vez uma Ducati semi-oficial foi a melhor representante da casa de Borgo Panigale – Jack Miller, com a Desmosedici GP20 do Team Pramac, em quinto. E quem garantiu o ‘bonito’ do dia foi o sul-africano Brad Binder, nono mais rápido com a KTM RC16 e, mais importante, 1s3 à frente de Alex Marquez (Repsol Honda). Desta vez, nada menos que os 18 primeiros ficaram separados por 0s792.

Moto emprestada

A sétima posição de Marc Marquez (Repsol Honda) esconde uma situação curiosa. O ‘Formiga Atômica’ foi à pista com uma das RC213-V do time LCR, a moto reserva de Takaaki Nakagami. As RC-V oficiais enfrentam problemas de aderência e equilíbrio, o que fez o HRC testar componentes dos modelos 2019 e 2018 em busca de melhora.

O espanhol chegou a reclamar da falta de confiança na dianteira. O team principal Alberto Puig admite a dificuldade, mas acredita que a solução não está distante. Para os primeiros GPs, pode passar por alguns passos atrás no desenvolvimento, e uma moto ‘híbrida’, trazendo regulagens e peças das máquinas anteriores.