Sérgio Sette Câmara acelera em ‘território desconhecido’, mas promissor na F-2

A penúltima etapa da Fórmula 2 é um salto no desconhecido para pilotos e equipes, que contam apenas com as informações dos simuladores para se preparar. Para o representante brasileiro na última categoria de acesso à Fórmula 1, um aspecto no entanto é motivo para ansiedade e otimismo. Se Sochi, na Rússia, não pode exatamente ser considerado um circuito de rua – o traçado de 5.848m é desenhado no Parque Olímpico que recebeu os Jogos de Inverno de 2014 –, acelerar entre muros e com poucas áreas de escape é uma das especialidades de Sérgio Sette Câmara.

Não por acaso, entre os resultados de destaque do mineiro estão pódios nas ruas de Pau (França) e no desafiador circuito de Macau, ainda pela Fórmula 3. Esse ano, em Mônaco, ele era o pole até os segundos finais do treino qualificatório, quando uma escapada na curva Sainte Devôte provocou uma lesão na mão e o tirou do fim de semana.

“É uma pista nova para todos nós, mas onde acredito que seremos bastante competitivos. A configuração da pista nos favorece”, explica Sette Câmara, em busca da primeira vitória no ano com o Dallara da equipe Carlin, e de olho na terceira posição do campeonato. Bem mais do que nas paradas anteriores do calendário (Monza e Spa-Francorchamps), uma boa posição de largada será fundamental para escapar de acidentes nos primeiros metros – as visitas da F-1 ao balneário russo mostram como a freada para a curva 2 depois de quase 1.200m de reta é um dos pontos críticos.

A programação da 11ª etapa da Fórmula 2 tem início às 7h (de Brasília), com o treino livre de meia hora, seguido pela qualificação, às 10h55. Mesmo horário da largada para a corrida longa (Feature Race), no sábado, com 28 voltas. No domingo, a previsão é de que as luzes vermelhas se apaguem exatamente às 5h22, para 21 voltas.

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