Austrália se aproxima do título no Six Days. Brasileiros prosseguem
Falta ‘apenas’ o desafio da prova de motocross numa pista desenhada nas proximidades de Viña del Mar. Apenas, porque os cinco dias de trilhas, sufocos, poeira e deslocamentos rápidos (além da necessidade de cuidar da manutenção das motos) já cobram seu preço. Neste sábado (18) chega ao fim o International Six Days Enduro (ISDE) do Chile, com a consagração dos vencedores nas classificações por nações (Team Trophy, Junior Trophy e Women Trophy), além das categorias individuais. É a hora de saber a cor da medalha para quem consegue completar a maratona, de acordo com a diferença em relação aos vencedores.
E os australianos começam o sexto dia com uma das mãos no troféu mais cobiçado, já que mantêm 7min29 de vantagem sobre os norte-americanos, uma disputa que se repete na geral individual, com Daniel Milner se mantendo à frente do norte-americano Taylor Robert (ambos de KTM). Sem dois de seus integrantes (Bruno Crivilin e Nicolas Rodríguez foram obrigados a abandonar), o time brasileiro vai terminar a competição na 13ª posição, com Patrick Capila brigando para entrar entre os 20 primeiros na categoria E3 com a Yamaha WR450F (com kit de aumento de cilindrada para 480cc) da O2BH Yamaha América Racing, e Gustavo Pellin (KTM) em 28º na E2.
Mas o Six Days não é apenas a disputa entre países. Há uma classificação por equipes (Club Trophy) bastante democrática, já que é aberta a quantos times quiserem se inscrever, o que elevou o número de participantes da edição deste ano a cerca de 470. E os dois representantes brasileiros estão muito próximos de terminar o desafio: com Maurício Rizzon, Anderson Vieira e William Palandi, a equipe Sacramento Brasil ocupa o 22º posto entre as 106 ainda na competição. E a ASW Brasil, com Ronald Santi, Carlos Augusto Constantino, o Guto, e Diego Colett, é a 36ª. Só quem já encarou uma edição do ISDE sabe como não é fácil chegar ao fim e com uma boa posição.
