A pressão de algumas fábricas de superesportivos e a falta de interesse entre as montadoras em desenvolver projetos dentro do conceito de ‘hypercars’ para o Mundial de Endurance (WEC) acabaram pesando. E nesta quinta-feira a FIA, entidade máxima do automobilismo confirmou que máquinas como a Aston Martin Valkyrie Pro, desenhada por Adrian Newey, ou o McLaren Senna, terão lugar no grid da competição a partir da superseason 2020/2021, na principal categoria.
Na reunião de seu Conselho Mundial em Genebra, a entidade divulgou inicialmente que o regulamento “foi aberto a modelos derivados de exemplares de rua destinados à produção, sempre preservando a base do texto anteriormente anunciada”. O que implica no uso dos sistemas híbridos de reciclagem da energia dissipada pelos freios (KERS), nos limites de dimensões e peso, além do orçamento máximo previsto por temporada.
Até agora, apenas dois projetos específicos para a categoria que substituirá os LMP1 foram revelados: o da Scuderia Cameron Glickenhaus, já em fase avançada de desenho do chassi, e o da ByKolles. O interesse da Toyota em seguir na disputa ainda não foi oficializado, embora os japoneses tenham inclusive um modelo base, o GR Sport Concept.