Depois de um período de relativa uniformidade, as estratégias para o uso dos pneus voltaram a ter papel importante na Fórmula 1. Escolhas que dependem, e muito, da capacidade dos pilotos em administrar a borracha à disposição. Para o GP Brasil, às 14h10, dois são os principais caminhos apontados pela Pirelli para quem briga pela vitória. E que dependem, em boa parte, dos compostos ainda à disposição.
As informações acumuladas durante os treinos livres e as simulações da fornecedora italiana mostram que a escolha mais rápida é do primeiro stint com os pneus macios (C3/banda vermelha); janela de parada entre as voltas 26 e 29 e segundo stint com o pneu duro (C1/banda branca).
Outra possibilidade, pouco menos eficiente é largar com os macios (caso dos 10 primeiros), aumentar o período na pista para, entre as voltas 34 e 37, apostar nos médios (C2/banda amarela). A opção por dois pits e o uso dos macios por mais tempo é apenas a terceira mais rápida. Tudo por conta do tempo perdido na entrada e saída dos boxes.
Novos/usados
O pole Max Verstappen conta com um jogo novo de macios, assim como o companheiro Alexander Albon e Charles Leclerc (punido por troca de motor, larga em 14º). Por outro lado, o único jogo de pneus duros à disposição do holandês já foi usado (provavelmente por poucas voltas). Lewis Hamilton, Valtteri Bottas, Sebastian Vettel e Leclerc contam com um jogo do C1 novo.
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