Pré-temporada da F1 chega ao fim com mais dúvidas que respostas
Mercedes-AMGMercedes na frente, é verdade. Mas sem sequer igualar os tempos registrados no GP da Espanha do ano passado, em parte por causa da diferença de temperatura. Red Bull constante, mas com sua cota de problemas ao longo dos seis dias de trabalho, assim como a Ferrari.
O último dia da pré-temporada do Mundial de F1 em Barcelona não trouxe respostas concretas para a ansiedade dos fãs e jornalistas. No que seria a ocasião ideal para trabalhar o acerto de qualificação e revelar um potencial mais próximo do real, Valtteri Bottas, com os pneus supermacios, sequer se aproximou da marca da semana anterior. Sem andar abaixo de 1min15, o finlandês acabou sendo o melhor dos três dias, com os seis primeiros separados por menos de meio segundo.
O que chama a atenção e é comum às 10 equipes é o grau de confiabilidade mostrado ao longo dos seis dias de trabalho. Que, não custa lembrar, representaram os primeiros quilômetros dos carros 2020. Mesmo a Haas, que ficou na lanterninha em termos de voltas percorridas, completou o equivalente a 10 GPs da Espanha. Também aí a Mercedes puxa a fila, com 903 voltas, ou 4.203 quilômetros. Nada menos que 14 GPs. Ainda que com a troca de unidades de potência.
Williams
Quem chega a Melbourne em situação bem mais tranquila do que em 2019 é a Williams, que foi a sétima em total percorrido, com tempos bem mais promissores que os registrados pelo FW42. Considerada ‘cópia’ das Flechas de Prata (o projetista Andy Green não esconde inspiração nos conceitos da Mercedes), a Racing Point mostrou confiabilidade e bom ritmo. Mas Alphatauri, McLaren e Renault também transpareceram uma boa condição.
A frase que fica é a que foi registrada pelos pilotos em praticamente todos os comunicados de imprensa: “o que importa é como estaremos em Melbourne. Esperamos ter feito o suficiente para que seja o caso”.
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