‘Anúncio’ da Rich Energy para a F1: muita promessa e nada concreto

A misteriorsa Rich Energy e seu polêmico CEO William Storey prometeram para este domingo (14) novidades sobre um suposto retorno da marca à Fórmula 1. Nos últimos dias, muito se falou nos bastidores, com possibilidades de patrocínio à Williams e mesmo à Alfa Romeo, de forma mais discreta do que na movimentada parceria com a Haas, em 2019. Até mesmo um suposto envolvimento de Bernie Ecclestone foi cogitado.

Se alguém esperava algo concreto (e são cada vez menos no circo e fora dele), teve de se contentar com dois vídeos gravados por Storey que prometem muito, mas nada revelam. Ele começa lembrando do envolvimento com o esporte motor, da tentativa de adquirir a Force India, em liquidação judicial – se diz injustamente preterido por Lawrence Stroll – e repete o discurso em relação à Haas. Argumenta que os resultados ruins do time norte-americano na F1 há dois anos ‘trouxeram uma imagem negativa a seu negócio’, e por isso a ruptura. Comentou ainda de conversas com McLaren e Williams.

https://twitter.com/rich_energy/status/1360976208939405313

No segundo vídeo, Storey chega a dizer que avaliou a criação do próprio time, mas que, devido ao sucesso das negociações com um parceiro, ‘chegou a um acordo para adquirir participação majoritária numa equipe existente’. E assegurou que será o title sponsor (patrocinador que dá nome à escuderia) em 2022.

Diante da realidade atual na categoria, a única possibilidade de um acordo do gênero seria a Williams, ainda com limitações financeiras e sem um patrocinador principal desde a saída da RoKit. O retrospecto de Storey e da Rich Energy sugere muita prudência para acreditar na possibilidade. Ele garante que o objetivo da marca é rivalizar com a Red Bull no mercado de bebidas energéticas, mas seus produtos não são encontrados com frequência no mercado.

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