Brasil sobe para oitavo no Six Days 2021 na Itália. Resta apenas estágio de motocross

Uma sexta-feira mais que positiva para o quarteto que representa o Brasil no International Six Days Enduro (ISDE 2021), na Itália. Depois de começar o dia com o país em 11º, Bruno Crivilin (E1); Vinícius Calafati (E2), Patrik Capila (E2) e Gustavo Pellin (E3) avançaram para o oitavo lugar, deixando para trás Alemanha, Bélgica e a França, que perdeu dois de seus representantes. Neste sábado os mais de 600 pilotos encaram apenas uma especial cronometrada na pista de motocross de Cervesina. Praticamente uma formalidade considerando os mais de 900 quilômetros percorridos desde segunda-feira, entre deslocamentos e trechos cronometrados.

Neste penúltimo dia de prova, na região do Vale Curone, em Piemonte, a primeira especial (o Cross Teste Stellara) acabou cancelado. Crivilin conseguiu o 21º tempo entre os 150 pilotos da Trophy com a Honda CRF250RX da S2 Motorsport. Foi também a sétima marca em sua categoria, para as motos até 250cc (dois ou quatro tempos). Com os resultados acumulados, se aproxima de sua terceira medalha de ouro na competição.

Calafati (Honda) e Capila (Beta) se mantêm constantemente entre os 25 melhores em sua categoria. O paulista, que disputa seu primeiro Six Days, chega ao sábado com chance de ouro. Já o capixaba deve ficar com a prata – consequência do tempo perdido no segundo dia com duas quedas e a perda do freio dianteiro (a cor da medalha é definida de acordo com a diferença de tempo para o mais rápido da categoria). Prata também deve ser a medalha do gaúcho Pellin (Beta), outro que anda entre os 25 de sua classe, para as motos de maior cilindrada.

Juruna

Ótimo desempenho também do mineiro Fernando Pereira, o Juruna (KTM), na classe E3 da Club (a classificação individual para os pilotos que não representam os times nacionais), muito próximo de um lugar entre os 10 primeiros em meio a feras como o espanhol Victor Guerrero.

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