MotoGP anuncia mudanças para 2027, com novos motores e menos aerodinâmica

Revolução técnica confirmada na principal categoria da motovelocidade. A Dorna e a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) revelaram, nesta segunda-feira (6) a nova cara da MotoGP a partir de 2027. A ideia foi deixar as máquinas menos dependentes da aerodinâmica, mais sustentáveis, com o uso de 100% de combustíveis não-fósseis e, ao mesmo tempo, limitar a escalada de potência. E valorizar a habilidade do piloto.

Desse modo, sistemas como os de regulagem de altura e de largada (holeshot) serão proibidos. A carenagem será 5cm mais estreita na dianteira em sua parte superior e seu ponto mais à frente recuado, também em 5cm. Os conjuntos de aletas e defletores dependerão de autorização do departamento técnico da categoria antes de cada temporada e apenas uma evolução será permitida por ano.

A principal mudança, no entanto, está nos motores. A capacidade cúbica passa dos atuais 1.000cc para 850cc, sempre com quatro cilindros. O diâmetro máximo dos cilindros cai de 81mm para 75mm. Além de reduzir as velocidades máximas, que se tornaram perigosas, o objetivo aqui é aumentar a durabilidade dos propulsores. Cada moto contará com seis por temporada, um a menos do que no regulamento em vigor.

Concessões

O sistema de concessões prossegue mas, no início de 2027, todas as fabricantes terão condições iguais. A partir do segundo semestre, a Comissão de Grand Prix da FIM fará ajustes para compensar possíveis grandes diferenças de desempenho. E os dados de GPS (velocidade instantânea, trajetórias, entre outros) de cada moto estará disponível para todos os concorrentes. O peso mínimo cairá de 157kg para 153kg.

Esta não será a primeira vez em que a MotoGP terá motores abaixo dos 1.000cc. Entre 2007 e 2011, as máquinas contavam com unidades de até 800cc.

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