Ferrari volta a ter patrocínio do Banco Santander para substituir Phillip Morris

Ferrari e Banco Santander voltam a andar juntos a partir da temporada 2022 do Mundial de F-1 e não só na categoria máxima. Nesta terça-feira (21) a Scuderia e a instituição financeira espanhola confirmaram um acordo plurianual que se estenderá às 488 GTE Pro do Mundial de Endurance e ao futuro Hypercar de Maranello, com estreia prevista para 2023. No jargão cada vez mais complicado do Circo, o banco será o ‘Premium Partner’. Muito provavelmente assumirá o posto de title sponsor do time (o que aparece no nome da equipe na documentação oficial da FIA).

As duas marcas repetem uma parceria válida entre 2010 e 2017, na época impulsionada pela contratação de Fernando Alonso. O Santander ocupa um espaço que, historicamente foi da fabricante de cigarros Phillip Morris. Nas décadas de 1970 a 1990, a logomarca da Marlboro em que aparecia o nome do piloto era a única de uma empresa que não fosse parceira técnica do time. Com a morte do Comendador Enzo e o aumento nos orçamentos necessários para a categoria foi necessário abrir as portas para patrocinadores ‘generalistas’.

Sempre, no entanto, a Phillip Morris se mantinha como principal financiadora. Com as restrições à propaganda de cigarros em boa parte do mundo, a logomarca da Scuderia passou a ter traços que de forma discreta remetiam à patrocinadora. Até que no GP do Japão de 2018 os carros ganharam pela primeira vez a logo da Mission Winnow, um projeto da tabaqueira norte-americana com investimentos também em outros setores. Mesmo ela acabou barrada em alguns países.

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