O adeus a Danny Ongais, o havaiano voador

O automobilismo norte-americano perdeu nesta segunda-feira (28) um de seus personagens mais interessantes. Danny Ongais morreu aos 79 anos, em consequência de problemas cardíacos. Nascido no Havaí, ele iniciou a carreira nas quatro rodas pelos dragsters e, depois de servir o exército em uma base europeia nos anos 1970, passou a se interessar pelas categorias de fórmula e provas de resistência.

Com o suporte da Interscope Records, selo de discos do magnata Ted Field, Ongais chegou à F-5000 e à Indy em seu país natal. Em 1978, venceu cinco corridas e terminou em oitavo o campeonato da USAC (que então organizava as provas com os Indycars). Ao mesmo tempo, disputou quatro GPs no Mundial de F-1, com um Penske-Cosworth – foi sétimo no Canadá 1977, logo à frente de Alex Dias Ribeiro. Venceu ainda as 24h de Daytona de 1979 ao lado de Field e Hurley Haywood, com um Porsche 935.

Indianápolis foi, para Ongais, sinônimo de um acidente que por pouco não acabou em tragédia, na edição 1981 das 500 Milhas. Uma das cenas mais impressionantes da história da prova. Outro acidente o impediu de largar em 1987, quando pilotaria para a Penske. Do hospital, viu Al Unser Sr. substituí-lo para chegar à sua quarta vitória.

Voltou em 1996 como substituto do falecido Scott Brayton com um Lola-Buick do Team Menard. E do fundo do grid chegou à sétima posição. Seu melhor resultado no oval mais famoso do mundo foi o quarto lugar em 1979. O sobrenome valeu os apelidos ‘On-Gas’ e ‘On the Gas’, além do ‘Havaiano Voador’.

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