Scott Dixon vence GP de Toronto e faz história na Indy

Fim do jejum para Scott Dixon (Dallara Honda #9/Chip Ganassi Racing) na Fórmula Indy após mais de um ano. Ao receber na frente a bandeirada do GP de Toronto, décima etapa da temporada, o neozelandês não encerrou somente uma sequência longa fora do alto do pódio. Chegou à 52ª vitória na categoria, igualando-se a Mario Andretti como o segundo maior vencedor na história. A dupla é superada apenas por A.J. Foyt e suas 67.

“Não via a hora dessa fase chegar ao fim, sabia que podia retornar ao victory lane e agradeço a equipe pelo trabalho fantástico. É algo inacreditável me juntar a uma lenda como Mario”. comemorou o hexacampeão, parabenizado imediatamente pelo patriarca do clã Andretti. “Todo o respeito pelo meu amigo Scott Dixon e felicidade pelas suas 52 vitórias. Também parabenizo o time, já que nada disso foi conquistado sozinho. Espero sinceramente que sua jornada leve a ainda mais”.

Dixon largou em segundo e se mantinha nessa posição atrás do pole Colton Herta (Dallara Honda #26/Andretti). O #9 fez sua primeira parada antes e, quando Herta entrou, voltou com o carro da Ganassi colado. Com os pneus frios, não conseguiu responder à ultrapassagem.

No muro

A essa altura, Rinus VeeKay (Dallara Chevrolet #21/ECR), que largou com os pneus duros (prime), comandava a prova. Se um toque de Pato O’Ward (Dallara Chevrolet #5/Arrow McLaren SP) mandou Takuma Sato (Dallara Honda #51/Dale Coyne with Rick Ware) para o muro ainda na primeira volta, o outro carro da McLaren (o #7, de Felix Rosenqvist) acabou com a corrida de Alexander Rossi (Dallara Honda #27/Andretti) na 45ª das 85 voltas.

A bandeira amarela deu a quem apostou na estratégia ‘convencional’ a chance de fazer seu segundo pit. Pior para Josef Newgarden (Dallara Chevrolet #2/Penske), que perdeu tempo na troca dos pneus traseiros.

VeeKay e seu companheiro de equipe Conor Daly (#20) voltaram à ponta, com Dixon em terceiro, à frente de um pelotão numeroso. Mesmo sem passar os carros da ECR, o piloto da Ganassi não era ameaçado por Herta. As duas bandeiras amarelas em sequência (volta 55, por um pedaço de zebra que se se soltou; e volta 60, no toque entre Kyle Kirkwood e Jimmie Johnson) levaram o #20 e o #21 aos boxes. E garantiram autonomia de combustível para evitar uma terceira parada.

Dixon relargou sem sustos e Herta passou a sofrer a pressão de Rosenqvist, mas conseguiu resistir aos ataques do sueco para terminar em segundo. Graham Rahal (Dallara Honda #15/Rahal Letterman Lanigan) conseguiu o melhor resultado do ano, em quarto. E Marcus Ericsson (Dallara Honda #8/Ganassi), com o quinto lugar, ampliou sua vantagem no campeonato. Chegou aos 351 pontos, enquanto Will Power (Dallara Chevrolet #12/Penske), apenas 15º, soma 316.

Hélio Castroneves (Dallara Honda #06/Meyer Shank) terminou o GP de Toronto na mesma posição em que largou (17º). Chegou andar no top-10, mas a segunda parada mais longa o mandou para a última parte do pelotão.

Honda Indy Toronto

NTT Indycar Series: décima etapa

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