Vandoorne confirma título da Fórmula E em Seul
LAT/ABB FIA Formula EStoffel Vandoorne (Mercedes EQ) é o campeão mundial da Fórmula E 2022. O belga chegou à segunda corrida da rodada dupla decisiva em Seul (Coreia do Sul) 21 pontos à frente de Mitch Evans (Jaguar TCS) e começou a confirmar a conquista já na qualificação. Avançou aos duelos eliminatórios para largar em quarto, enquanto o neozelandês foi apenas o 13º no grid.
Vandoorne manteve o quarto lugar nas primeiras voltas. Na terceira, Edoardo Mortara (Rokit Venturi) deixou para trás o pole Antonio Félix da Costa (DS Techeetah) para assumir a ponta, que manteve até a bandeirada. Um toque entre o português e Jake Dennis (Avalanche Andretti) deu ao ex-piloto da McLaren na F-1 a chance de ganhar uma posição. Dennis seria punido pelo contato, o que promoveu o carro #5 à P.2. Mais do que suficiente para confirmar o título, já que Evans cruzou em sétimo.
“Campeão mundial, é a melhor sensação possível. O que eu e a equipe conseguimos foi especial, a consistência e o carro foram incríveis. Mitch e Edoardo me pressionaram até o fim. Os dois tiveram mais vitórias do que eu, mas consegui ir mais vezes ao pódio. Um dia sensacional. Confesso que estou sem forças depois deste ano, foi muito esforço”, comemorou o piloto de 30 anos. Ele venceu uma vez (o E-Prix de Mônaco), mas só não pontuou no México.
Os resultados valeram ainda o bicampeonato de Construtores para a Mercedes EQ, que se despede da Fórmula E. Sua estrutura será absorvida pela McLaren, com propulsores Nissan. Vandoorne se transfere para a DS Penske, que passa a ser o time oficial da marca francesa.
Brasileiros
Sexto no grid, Lucas di Grassi (Rokit Venturi) perdeu a chance de pontuar por um problema mecânico que exigiu uma parada nos boxes – recebeu a bandeirada em 11º. O paulista fecha a temporada com a quinta posição no campeonato. Já Sérgio Sette Câmara (Dragon Penske) voltou a se destacar na qualificação (décimo) mas, na corrida, sofreu com o desempenho do trem de força de seu carro. No E-Prix desse domingo, ele teve como companheiro Sacha Fenestraz. O franco-argentino substituiu Antonio Giovinazzi, que contundiu um dedo da mão num choque na véspera, com Da Costa.
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