Os pneus para o GP da Holanda, na volta da F-1

A Fórmula 1 está de volta após as quatro semanas da pausa de verão europeu. Se o GP da Bélgica, que normalmente marcava o retorno, desta vez foi antecipado para julho, o circo desembarca no país natal de Max Verstappen (Red Bull). Zandvoort recebe a 13ª prova da temporada, com a expectativa do domínio do bicampeão. Com 4.259m, o traçado do GP da Holanda traz características próprias como as curvas inclinadas e a areia trazida do mar, bastante próximo ao circuito.

A Pirelli leva para o próximo fim de semana uma escolha de compostos de pneus parecida com a dos dois anos anteriores. Se C2 (médio) e C3 (macio) são os mesmos, o C1 (duro) se tornou uma opção intermediária – o C0 é agora o mais resistente da gama de seis tipos diferentes.

Se o asfalto não é dos mais abrasivos, o estresse a que os pneus são submetidos é o máximo na escala da fabricante italiana. A tração na saída das curvas lentas também exige bastante da borracha. A estratégia, no entanto, é bastante flexível e depende da possível entrada do safety car. A Pirelli indica dois pitstops como o ideal, mas é possível completar as 72 voltas com uma só parada e, no ano passado, Verstappen venceu parando três vezes.

“Zandvoort é uma das pistas mais desafiadoras para os pneus por causa das curvas sinuosas e do banking, que estressa os compostos mais do que nas partes sem inclinação”, destaca Mario Isola, diretor de Motorsport da Pirelli.

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