Em meio aos rumores e informações divulgadas na imprensa inglesa de que Michael Schumacher teria recuperado a consciência e já não dependeria mais da ajuda de aparelhos para sobreviver (não confirmadas pela família, é bom que se diga), a escuderia em que o alemão foi mais vitorioso na Fórmula 1 aproveita uma data marcante para uma retrospectiva da carreira do piloto vestido de vermelho, com o Cavallino Rampante no peito.
No dia 3 de janeiro, data em que o heptacampeão mundial completa meio século de vida, o Museo Ferrari, em Maranello, a poucos metros tanto do circuito de Fiorano quanto do Reparto Corse, abre uma exposição intitulada “Michael 50”, em que a grande atração serão, obviamente, os monopostos comandados pelo piloto de Huerth-Helmuelheim de 1996 a 2006 – destaque para os que o levaram aos títulos de 2000 a 2004. A Scuderia promete mostrar ainda a influência de Schumacher no desenvolvimento de alguns de seus esportivos, aspecto normalmente deixado em segundo plano. Ele participou diretamente do trabalho de acerto da Enzo e chegou a ter um exemplar da versão de pista FXX em preto.
A mostra será feita em parceria com a Keep Fighting Foundation, mantida pela família e parceiros, o que sugere a presença de material da coleção particular de Schumacher, exposto habitualmente em Colônia.