GP de Macau troca máquinas da F-3… pelos novos F-3

Uma das mais tradicionais provas de monopostos do calendário internacional vai passar por uma mudança radical em sua 66ª edição. Depois de 36 anos alinhando as máquinas do regulamento da F-3, o GP de Macau será disputado, a partir deste ano (15 a 17 de novembro), pelos carros da nova F-3 FIA, sucessora da GP3. Uma escolha até certo ponto surpreendente, já que será necessário aumentar a segurança dos mais de seis quilômetros de pista pelas ruas do ex-protetorado português.

A expectativa é de que fossem escolhidos os monopostos Tatuus-Alfa Romeo que deram origem à F-3 Asia e à Fórmula Regional Europa (com 270cv e já equipados com o Halo) – o mesmo chassi equipa a nova F-Renault. A FIA optou, no entanto, pelos Dallara Mecachrome de sua série de acesso à F-1, com 380cv, mais largos e velozes. Dessa forma, fica dificultada a participação de times que apostavam no evento nos últimos anos, como os representantes da F-3 Japonesa (ainda com os Dallara F317); a alemã Motopark e a britânica Fortec.

Por outro lado, as 10 escuderias representadas no Europeu praticamente se obrigam a disputar o GP, seja com seus pilotos atuais, seja atraindo interessados em disputar o campeonato da F-3 FIA no ano seguinte. Como a prova mantém o status de Copa do Mundo, teria sido mais sensato optar pelo tradicional confronto entre representantes de campeonatos regionais, que normalmente não correm juntos ao longo do ano.

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